Geosounds – Melodias para a Terra

por Allan Lopes

Linhas e meridianos compõem a estrutura dos campos magnéticos do Planeta Terra. Por elas fluxos de energia vital circulam por todo o globo em ondas precisas.

A ação do homem frequentemente desequilibra e polui a essência destas linhas, diminuindo a força da vida em todo o planeta.

rede peyré


Estas redes cobrem todo o planeta, numa malha continua e abrangente, e possui diversas funções no metabolismo deste grande ser que é Gaia. Funcionam como meridianos de energia, carregando e tranformando a energia do planeta, funcionam como reguladoras de tensão, levando de onde há mais carga para onde há menos, e também funcionam como transmissoras de informação, da mesma forma que um rio carrega o que encontra pela frente até sua foz, estas redes se deixam influenciar por aquilo que encontram em seu caminho, e levam esta informação adiante.

Neste quesito os seres humanos da atualidade atuam de forma ativa e continua. Todo o processo de uma grande cidade, principalmente o excesso de campos eletromagnéticos, contribui para uma poluição destas redes. As ondas que compõem as linhas ficam distorcidas e muitas propriedades naturais são perdidas, enquanto informações desequilibradas e ruidosas passam a seguir pelas redes, penetrando em cada lar, em cada escritório e em cada local de uma grande cidade, contaminando o próprio planeta, mas principalmente sobrecarregando o espaço habitado com informações desconexas, o que finalmente acaba por interferir em nossas rotinas alterando nossa qualidade de vida.

Geosounds, Melodias para a Terra, são freqüências e acordes sonoros que restauram estas redes a seus padrões naturais, restabelecendo o equilíbrio da vida nas proximidades de onde são tocados.

Este trabalho é um dos frutos de uma pesquisa que faço há anos, como geobiólogo, tentando encontrar soluções para alguns problemas no que diz respeito a harmonização de ambientes.

O primeiro deles são os materiais utilizados. Normalmente os geobiólogos utilizam varetas de metal, ou pedras preciosas e semi preciosas, e alguns utilizam fibras naturais. Eu particularmente sempre tento utilizar o máximo de fibras naturais possível, mas acabo tendo que fazer uso de metal e pedras muitas vezes.

O problema com o uso de pedras semipreciosas, como ametista, turmalina, citrino, é a grande devastação feita na natureza para a sua retirada, fora o trabalho escravo que normalmente está associado com a mineração destas pedras, aliado ao tráfico e o crime que normalmente também andam de mãos dadas com mineração de pedras preciosas e semi preciosas.

Os metais fazem parte de uma destruição maior, porém mais organizada, que é parte do trabalho das mineradoras oficiais.

Ao longo dos anos vim experimentando vários materiais e técnicas, obtendo bons resultados com o uso de formas (geometria) e também com o uso de preparados líquidos (como florais e outros que desenvolvi utilizando um mix de geometria e florais). Ainda pesquiso nestas áreas e os resultados, embora fantásticos, simplesmente apontam para um campo vastíssimo a ser explorado com cautela audaciosa.

O segundo problema que vem me estimulando a buscar soluções criativas é o custo e o acesso a geobiólogos competentes. Além de termos poucos geobiólogos competentes no mercado, o que restringe o acesso da maioria da população a estes serviços, eles são caros, justamente por a formação ser também escassa, forçando os estudiosos a grandes gastos com equipamentos, viagens, cursos e etc, que no final acabam sendo repassados para os clientes.

Um terceiro problema, e este de cunho mais ético, é justamente a precisão técnica requerida de um geobiólogo. Mesmo profissionais estudiosos às vezes pecam em adquirir uma delicadeza técnica que beira a arte. Portanto materiais e técnicas que tivessem igual efeito harmonizador porém com menor exigência em termos de precisão seriam muito bem aceitos por profissionais e clientes atuais.

Desta forma venho buscando soluções para o campo da harmonização bem como para o campo do ensino e difusão da geobiologia, tentando tornar estas informações acessíveis e a baixo custo. Pouco a pouco vamos cobrindo algum terreno, dentro daquilo que nos é permitido fazer pelo Plano Infinito.

Como este pedido de novas soluções é constante em minhas preces, meditações e no meu dia a dia e também conversando com outros profissionais, um dia numa meditação obtive um `insight ´ que o som poderia ter alguma influencia sobre as redes geobiológicas.

E neste ponto gostaria de abrir um imenso parênteses, e em blogs os parênteses podem ser enormes, pois aqui esta história se entronca com um certo músico.

Eu estava no tatami (arena de treino de artes marciais) do dojo (local, academia de treino) que freqüento quando entra um jovem esguio de aparência quase melancólica. Por algum motivo aquele ser humano me chamou a atenção e comecei a ficar atento a algum sinal que por ventura houvesse em relação a ele.

Uma hora mais tarde, após o treino, eu o cumprimentei no vestiário e ele me ofereceu um CD que havia feito de modo independente com seu grupo. Não hesitei em adquirí-lo. Era o início do sinal. Percebi também que ele possuía uma tatuagem na forma de um trisquel, símbolo dos celtas e zahorís e que eu particularmente utilizo como símbolo pessoal e profissional.

No dia seguinte nos encontramos e eu teci alguns elogios sobre as músicas de seu Grupo.

Na mesma semana meu Mestre de Artes Marciais me exigiu que eu tivesse um aluno particular para ensinar. De acordo com o seu sistema de ensino para que eu pudesse passar ao grau mais alto eu teria que ensinar alguém durante um ano, e depois passar outro ano treinando solitária e continuamente para por fim ser digno de representar a Arte.

No exato momento me veio a imagem de Marcos Flo, o músico do trisquel. Imaginei que os sinais que eu estava recebendo sobre ele estavam ligados a este pedido de meu Mestre. Convidei-o para estudar comigo, alertando que ele seria um cobaia e que provavelmente eu aprenderia mais com ele do que ele comigo. Sua adesão foi imediata e constante.

Nos meses que se seguiram nos encontrávamos no mínimo 2 vezes por semana e treinávamos à exaustão. Marcos era disciplinado e treinava sozinho. A cada encontro eu podia ver como havia evoluído. E suas perguntas e dificuldades me ensinavam coisas que jamais aprenderia sozinho. E isto reforçava ainda mais a minha confiança na sabedoria e controle absolutos que meu Mestre possuía em relação à arte e sua continuidade, bem como seu conhecimento perfeito sobre minhas fraquezas e a forma correta de lidar com elas e com minha personalidade por vezes intransigente, morosa e arrogante.

Eu pensava que tudo estava correndo bem, quando numa certa noite, através de uma meditação tive um insight incrível sobre novas soluções de harmonização geobiológica utilizando sons como elemento equilibrador.

Mas eu precisava de um músico que me auxiliasse a navegar por este caminho tão belo, interrompido na infância, e portanto desconhecido para mim. Quem me veio à mente?

É aqui que o parêntesis, enorme, se fecha e voltamos aos Geosounds.

Começamos a freqüentar uma praça próxima às nossas residências. Marcos vinha munido de seu Baixo Acústico de uns 2,30 ou mais de comprimento, adicionado de muita alegria e disposição de participar deste projeto, a princípio tão descabido. Eu com meu pêndulos, varetas dual rod, sensibilidad corporal, e todos os gráficos e demais apetrechos radiestésicos que me permitiam investigar as alterações encontradas.

Semanas e semanas de muita paciência de ambas as partes fomos chegando a algumas conclusões sobre o efeito dos sons sobre as redes geobiológicas.

Primeiramente descobrimos que certas freqüências retornavam as redes para seus padrões naturais. Estas freqüências diferiam de rede para rede, e também havia freqüências específicas para os cruzamentos. Estudamos vários tipos de rede principalmente as 3 mais conhecidas, Hartmann, Curry e Peyré.

Descobrimos que outras freqüências diminuíam a força das redes e portanto poderiam ser usadas para locais de conflito, onde redes e seres humanos cohabitavam, e às vezes se chocavam.

Descobrimos outras freqüências que sublimavam a energia das redes e nos davam um certo `barato`. Mexiam na energia mais espiritual, ou sheng, como a chamam os chineses.

Vimos que a altura, ou seja, o volume, do som, não importa em termos de harmonização. A única diferença é o alcance. Portanto para harmonizar uma casa de até 100 m2 tocar as músicas em volume bem baixinho é o suficiente. E tocá-lo bem alto não aumenta o nível de eficácia do processo. Mas quanto mais alto mais longe se atinge, na mesma intensidade.

Dois a três dias eram o mínimo de tempo nos quais o efeito de harmonização perdurava após tocadas as freqüências e em seguida desligadas e não mais executadas. Se forem tocadas muitas vezs durante o mesmo dia este efeito pode durar mais. Porém é uma medida segura dizer que se tocarmos estas freqüências a cada 2 dias estamos mantendo limpas as redes geobiológicas em nossa residência.

Descobrimos também que demais ruídos não interferem na rede. Ou seja, ou há uma freqüência específica presente, e portanto atuante na rede, ou o somatório dos outros barulhos, ruídos, músicas, etc, não cria interferência nem positiva nem negativa na rede. É uma reação de tudo ou nada.

Esta descoberta nos levou a imaginar que poderíamos adicionar à freqüência base, atuante, melodias e acordes, compondo músicas agradáveis ao ouvido humano, mas que ao mesmo tempo tivesse a eficácia da freqüência base.

Assim nasceu os Geosounds, Melodias para a Terra.

Neste primeiro trabalho estamos lidando com a primeira série de freqüências base citadas acima, ou seja, aquelas que restauram as redes um padrão natural. Pois entendemos que a Mãe Terra em equilíbrio trará esta harmonia naturalmente a seus filhos, humanos e não humanos.

Em trabalhos posteriores pretendemos explorar o uso das freqüências que diminuem a força das redes, para casos específicos de harmonização geobiológica, e talvez trabalhemos algumas freqüências que sublimam as redes num trabalho ainda mais posterior.

Musicalmente Marcos Flo conduziu um belo e árduo processo de criação e contou com a colaboração dos músicos Ricardo Mira, tocando Violão de Aço, Guitarra e Violão;
Marcos Padis na percurssão com Derbak, Conga e Percurssão e Jorge Shy na Guitarra

A idéia por trás era que as músicas, além de não interferirem negativamente nas freqüências base, fossem universais, sem uma caracterização de língua, estilo, época ou autoria.

O resultado final gerou um CD o que esperamos ser o primeiro de muitos outros CD´s dentro do mesmo projeto, composto de 6 melodias que reequilibram as linhas e cruzamentos das redes Hartmann, Peyré e Curry. Uma das melodias possui duas versões portanto temos 7 múscias no CD gerado.

São elas:
Musica 1 – (Curry) Linhas da Terra
Musica 2 – (Cruzamento Curry) Encontros da Terra
Música 3 – (Hartmann) Caminho da Lua
Musica 4 – (Cruzamento de Hartmann) Encontros Lunares
Musica 5 – (Peyré) Caminho Solar
Musica 6 – (Cruzamento Peyré) Encontros Solares
Musica 7 – (Hartmann) Caminho da Lua 2

Uma das músicas, a faixa 5, Caminho Solar, eu coloquei, junto com algumas imagens, num pequeno vídeo no Youtube (veja abaixo). Espero que gostem.


Não tenho palavras para agradecer e expressar a minha admiração ao trabalho e tempo destinados a este projeto por Marcos Flo, meu aluno e mestre. Também sou imensamente agradecido ao Mira, enviado do Céu para fecundar a Terra, e também ao Padis e ao Jorge Shy e ao Tomas Faria, novo amigo, que fez a arte do projeto.

Que a Pachamama aceite este humilde e sincero presente dos seus filhos, uma pequena tentativa agradecer a vida que ela nos dá e de minimizar nosso impacto sobre sua pele.

Fonte
http://blog.geobiologia.com.br/2008/12/07/geosounds-melodias-para-a-terra/

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