Deslocamento do Polo Norte Magnético
Como o recente deslocamento do Polo Norte afeta a prática do Feng Shui Tradicional Chinês? O que muda nas construções? Isso afeta o uso da bússola?
No Feng Shui Tradicional Chinês o uso da bússola é essencial. Os padrões de distribuição da energia estão condicionados ao alinhamento magnético do planeta, cuja referência é o Norte Magnético.
Por isso alguns praticantes, ao tomarem conhecimento do recente movimento acelerado do Polo Norte Magnético, ficam preocupados com possíveis alterações na energia dos imóveis e nos padrões de todo o sistema do feng shui.
Mas não há motivo para preocupações. Exceto em imóveis no Canadá ou na Groenlândia, pouca alteração será sentida no resto do mundo.
E o que pode acontecer no Canadá? Imóveis cuja face esteja muito próxima à divisão entre dois setores (S e SO, por exemplo) ou entre duas montanhas de polaridade diferente (NE1 e NE2) poderão ter a direção magnética de sua face alterada, e consequentemente todo o seu mapa de Estrelas Voadoras. Será como uma nova casa.
As bússolas, que são uma criação chinesa, indicam com sua agulha a direção do eixo magnético Norte-Sul do planeta. Se um desses pólos se altera, a bússola simplesmente acompanha a mudança e continua sempre alinhada ao eixo magnético ativo no momento. O modo de usar a bússola permanece o mesmo – há séculos, aliás – independente das mudanças no Polo Magnético.
Em relação aos sistemas e cálculos do Feng Shui, a menos que os pólos magnéticos se invertam, o que não deve ser concretizar no próximo milênio, tudo permanece igual. O desafio ficará para as próximas gerações.
Fico pensando, quando esse tempo chegar, o que dirão e farão os adeptos do Feng Shui adaptado para o Hemisfério Sul…
Veja alguns trechos da matéria da Revista Galileu, e o link para o artigo completo ao final:
“Nós sabemos pelos registros de navios antigos que, nos últimos 400 anos, o polo magnético norte permaneceu no norte do Canadá. Até os anos 1900, ele se movia talvez dezenas de quilômetros, indo e vindo”, contou.
“Mas nos últimos 50 anos, começou a se mover para o norte e, nos últimos 30 anos, começou a se acelerar”, disse ele. “Passou de cinco a dez quilômetros por ano para 50 ou 60 quilômetros por ano hoje. Agora está se movendo rapidamente para a Sibéria.”
As alterações, no entanto, só são perceptíveis por quem precisa de uma navegação extremamente precisa. “A correção é apenas uma fração de um grau”, disse Beggan.